A história em quadrinhos, representada através de
vídeo, torna-se um grande instrumento de aprendizagem aos estudantes. As
personagens da Turma da Mônica, através de suas histórias, levam alegria,
despertam a imaginação e divertem. Por meio da história “Natal – Turma da
Mônica, com audiodescrição” podemos realizar atividades em sala de aula, como:
sequenciar cronologicamente os fatos narrados; descrever as personagens e suas
ações; contar como é o Natal na sua casa e na dos amigos; produzir sua história
de Natal; construir com os colegas enfeites natalinos para a sala de aula.
O
objetivo geral do Jogo é completar o carrinho de supermercado com os produtos e
objetos da lista de compras.
Cada estudante virará uma ficha contendo o
desenho e a escrita do produto ou objeto, irá comparar se este está escrito em
sua lista de compras e colocar em seu
carrinho.
Anterior a este jogo, os estudantes
poderão fazer visitas a um supermercado e também feirinha na sala de recursos
com a utilização de embalagens e sucatas.
Através do jogo serão trabalhadas atividades
de vida diária e desenvolvidas habilidades da linguagem, da leitura, da lógica
e do raciocínio-lógico, coordenação motora, percepção visual, classificação e
memória.
A
professora do AEE questionará os estudantes em relação ao nome dos objetos, às
características dos mesmos, a utilização em seus lares, bem como a escrita.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
“Fazer TA na escola é
buscar, com criatividade, uma alternativa para que o aluno realize o que deseja
ou precisa. È encontrar uma estratégia para que ele possa “fazer” de outro
jeito. É valorizar o seu jeito de fazer e aumentar suas capacidades de ação e
interação, a partir de suas habilidades. È conhecer e criar novas alternativas
para a comunicação, mobilidade, escrita, leitura, brincadeiras, artes,
utilização de materiais escolares e pedagógicos, exploração e produção de temas
através do computador etc. É envolver o aluno ativamente, desafiando-o a
experimentar e conhecer, permitindo assim que construa individual e
coletivamente novos conhecimentos. É retirar do aluno o papel de espectador e
atribuir-lhe a função de ator. (BERSCH, 2006).”
FACILITADORES
FUNCIONAIS
São
recursos de Tecnologia Assistiva utilizados para ampliar as habilidades do
estudante com Deficiência Física quando há o comprometimento das habilidades
dos membros superiores. Estes recursos são muito usados nos casos de Paralisia
Cerebral.
·Facilitador de punho e polegar:
É
uma órtese moldável , com desenho em
curvas que faz uma alavanca sobre o punho e outra no antebraço, com ponteira
direcionável. Pode ser usada no lado direito ou esquerdo e tem nos tamanhos BB,
PP, P, M e G. Este recurso facilita a
propriocepção, dando mais firmeza e direção ao movimento, é eficaz na ampliação
da preensão trípode, onde os dedos enular e mínimo não são usados.
·Facilitador Palmar Dorsal:
É
uma órtese moldável que pode ser curvada e encaixada no dorso e palma da mão
direita ou esquerda. Recebe acessórios e é encontrado nos tamanhos P,M e G.
Este recurso facilita a função manual de preensão palmar em pessoas com
espaticidade distal.
Facilitador
Dorsal:
É
uma órtese moldável que pode ser curvada e encaixada no dorso e palma da mão
direita ou esquerda. Recebe acessórios e é encontrado nos tamanhos P,M e G.
Este recurso facilita a função manual de preensão palmar em pessoas com
fraqueza muscular e pode ser usado em conjunto com uma órtese de posicionamento
em pessoas distônicas ou espásticas.
·Facilitador de
preensão palmar:
É
uma órtese que pode ser curvada e possui ponteira nas duas extremidades. Recebe
acessórios e é encontrado nos tamanhos M e G. Este recurso facilita a função
manual de preensão palmar e é recomendado para o uso com os seguintes
acessórios: colher, garfo, pincel grande, escova para cabelo, ponteira e escova
dental.
Através dos movimentos mundiais e das
mudanças na legislação a escola inclusiva passa a ser um direito humano, com
isso, começa haver o aumento da participação
do processo educacional, o combate à exclusão, e o respeito e a celebração à
diversidade. E para que a escola inclusiva se torne real se faz necessário ter
como sustentação a cultura educacional inclusiva; a acessibilidade; projetos
pedagógicos inclusivos; criação de redes de parceria; formação de professores e
o Atendimento Educacional Especializado-AEE.
O papel do professor do AEE nas escolas vem
ganhando força, embora algumas equipes ainda não compreendam a importância
deste trabalho. O professor do AEE faz um atendimento mais individualizado no
espaço da Sala de Recursos Multifuncionais-SRM, no turno inverso à matrícula
regular, onde procura conhecer as potencialidades de cada um para elaborar e
organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade, complementando a formação
do estudante com deficiência. Este trabalho deve ser compartilhado com o
professor da sala de aula regular, através de visitas institucionais
sistemáticas. Também faz parte das atribuições do professor do AEE, desenvolver
a cultura inclusiva na escola, fazer
interconsultas aos diferentes profissionais que prestam atendimentos clínicos à
este estudante e estabelecer vínculo com
a família para conhecer melhor a realidade de cada um e fazer um trabalho em
parceria.
O estudo de caso deve ser a base para o
trabalho do professor do AEE, pois traz subsídios importantíssimos para a
elaboração do Plano de atendimento. Para a elaboração deste estudo todos os
envolvidos direta e indiretamente com a vida escolar deste estudante devem ser
consultados e as informações coletadas devem ser analisadas minuciosamente para
que se identifique o tipo e origem do problema apresentado para que o professor
do AEE possa compreender as causas e fazer um planejamento específico para cada
estudante.
A partir do estudo de caso o professor
poderá elaborar o Plano do AEE, definindo os objetivos a serem atingidos tanto
na sala de recursos multifuncionais como na sala de aula regular e também
avaliando que tipo de parcerias serão necessárias para o aprimoramento do
atendimento e produção de materiais. Este plano precisa ter um período
determinado para a execução e passar constantemente por reavaliações para
verificar se está surtindo os efeitos esperados e se necessário for, fazer
novos ajustes.
Todo a trabalho apresentado deve ser executado
com muita responsabilidade e comprometimento, garantindo assim, o acesso, a
permanência e a aprendizagem do estudante com deficiência na rede regular de
ensino.
Sugestões de vídeos que mostram desde a descoberta do livro até a geração Web 2.0, representadas por crianças que nasceram na geração informacional e que transitam com facilidade pelas tecnologias existentes na web 2.0.
Documentos legais que definem a Educação Especial:
Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria nº 555/2007, prorrogada pela Portaria nº 948/2007, entregue ao Ministro da Educação em 07 de janeiro de 2008.
Resolução CNE/CEB Nº2, de 11 de Setembro de 2001.
Institui diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica Resolução Nº4, de 2 de Outubro de 2009.
Institui diretrizes operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade educação Especial.
Decreto Nº7.611, de 17 de Novembro de 2011.
Disõe sobre a Educação Especial, o Atendiemnto Educacional especializado e dá outras providências.
Estes documentos podem ser encontrados no portal.mec.gov.br
Aprender a estudar à distância
Letícia
Teixeira
Sapucaia
do Sul, 1º de Abril de 2013.
Estudar
é uma tarefa imprescindível para o trabalho do professor, ter a oportunidade de
desenvolver um projeto pessoal de estudo, por meio de uma Universidade Federa,l
é uma grande conquista.
Um
curso á distância nos traz a facilidade de estudar sem precisar enfrentar a
tranqueira do trânsito, pegar chuva na parada de ônibus, fazer um lanche
enquanto se desloca para a sala de aula ou até mesmo deixar de ir ao banheiro
para ficar na fila do xerox, nos permite
estudar de banho tomado no conforto de nossa casa.
Aprender
a estudar á distância é um grande desafio, nos remete a uma situação de
aprendizagem de maior complexidade na gestão do tempo, organização da agenda,
uso da tecnologia virtual e na busca de alternativas quando as fontes de
informações previstas falham. Conforme Moran, 2003 “estamos acostumados a ficar
ouvindo passivos e esperando que nos tragam a informação pronta...vivemos o
modelo cultural e burocrático que exerce um peso avassalador na inércia frente
a necessidade de inovar”.
Segundo
Paulo Freire,1982 “...estudar é, realmente um trabalho difícil. Exige de quem o
faz uma postura crítica sistemática. Exige disciplina intelectual que não se
ganha a não ser praticando-a.”
A
motivação para conhecer algo novo é interna “ o aluno desorganizado vai
deixando passar o tempo adequado para cada atividade, discussão, produção e
pode sentir dificuldade em acompanhar o ritmo de um curso. Isso atrapalha sua
motivação.”(Moran, 2003). Um curso com qualidade pedagógica aliado a um
propósito de aprendizagem bem direcionado motiva ao cumprimento dos prazos
previstos e traz satisfação para aprender e não apenas ganhar o conhecimento do
professor.
Quando
se inicia um curso novo não se sabe bem como as coisas funcionam, sendo assim
precisamos estar atentos as informações apresentadas e estabelecer objetivos
concretos e imediatos. E para garantir um estudo mais produtivo e eficiente
temos que planejar o tempo estabelecendo uma rotina que dê conta da vida
pessoal e dos estudos, sem contar com o tempo que sobra pois ele dificilmente
irá surgir. “Ninguém nos impõe nada, nossa rotina é leve ou pesada de acordo
com nossa capacidade de gerenciar a própria vida e de ver graça nela, do jeito
repetitivo que ela é, e ao mesmo tempo sempre inédita. (Martha Medeiros,2010).